Não quero ser como os outros que se apegam demais ao ter e ao ser! Agindo assim, sendo sabedores ou não, acabam por se transformarem em meros escravos desta sociedade hipócrita, egoísta e cheia de desamor.
Para que se apegar ao ter? É só para sofrer desnecessariamente, quando por ventura, roubarem seus carros, suas roupas ou qualquer outro dos seus pertences. Mas que sensação fútil e desnecessária essa. O que falar então, daqueles que se matam para ser algo mais, sendo que, na maioria das vezes, só agem assim, para obter um status nas rodas sociais. Essas pessoas que só anseiam em ter ou ser algo, não passam de figuras frustradas interiormente. Por isso, usam o que têm ou o que são para serem aceitos por esta hipócrita sociedade.
Há tempos prefiro o desfrutar de um viver libertário, daqueles que não se deixa subjugar a ideologias políticas ou sociais e, muito menos, a (pré) conceitos alheios. Já que em nada contribuem para o crescimento interior do ser humano.
Vamos viver maravilhosamente bem esta vida, tendo conosco, apenas o suficiente! Para que acumularmos bens materiais, canudos de formatura, se o viver é composto por um aprendizado muito mais amplo e constante. É triste saber que depois de lutarmos tanto para obtermos um monte de coisas, chega-nos a morte e nada disso poderemos levar.
Neste mundo para se viver bem, necessitamos muito mais de compreensão, carinho, respeito, dignidade, integração, cordialidade e de solidariedade. Do que de coisas em exagero. Pena que o Homem ainda não despertou para isso.
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