Pular para o conteúdo principal

ENCONTROS FURTIVOS

Neste momento de minha existência, não me sinto habilitado a assumir um compromisso sério e responsável em uma relação. Por isso, ando preferindo uns amores furtivos − breves ensaios de um sentimento verdadeiro.

Sei que o tempo passa veloz, sem se importar com o que fica para trás. Mas ignorando-o, sigo em um ritmo bem pessoal por esta estrada da vida. Parando, sempre por um período indeterminado, toda vez que encontro e me envolvo com um novo ser neste caminhar.

A qualquer nova companhia, há uma troca de sensações, pensamentos, diálogos e emoções distintas. Na qual ambos obtêm experiências inéditas em um eterno aprendizado.

São sempre pessoas especiais que surgem em meu caminho e, cada uma com seus dons e defeitos, estão constantemente aptas a ensinar e a aprender as velhas, mas ainda inexploradas nuances de um amor a dois.

Às vezes, por estar com alguém que muito me impressiona, hesito em seguir adiante. Porém, logo me refaço, estando no abraço de um novo alguém e, assim, sigo tendo aulas sobre como me relacionar. Evitando constantemente de me ferir, tentando também não magoar ninguém ao meu redor e me esforçando para só deixar boas lembranças com quem conheci e, por ventura, relacionei-me. 

Criado em: 21/07/2003 Autor: Flavyann Di Flaff


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ILUSIONISTA DO AMOR

  O amante é um ilusionista que coloca a atenção do outro no ponto menos interessante, levando o ser amado a se encantar com o desinteressante. Quando o amante se vai, o amado age como um apostador, que, diante da iminência da perda, se desespera e tenta recuperar o que já foi. Mas, ao invés de encontrar o amor perdido, encontra apenas o reflexo de sua própria carência, como quem busca ouro em espelhos quebrados. Restando, então, ao amado, o desafio de enfrentar o vazio, reconhecer a ilusão e descobrir, enfim, que o verdadeiro amor começa, quando cessa a necessidade de iludir ou de ser iludido. Criado em : 14/11/2024 Autor : Flavyann Di Flaff

LOOP FARAÔNICO

  De um sonho decifrado ao pesadelo parafraseado. A capa que veste como uma luva se chama representatividade, e a muitos engana, porque a vista turva. Ao se tornar conveniente, perde toda humanidade. Os sete anos de fartura e os de miséria, antes, providência pedagógica, hoje mensagem ideológica, tornando o que era sério em pilhéria. A fartura e a miséria se prolongam, como em uma eterna praga sem nunca ter uma solução na boca de representantes que valem nada. O Divino dá a solução, e esses homens nada fazem, deixando o povo perecer num infinito sofrer, pois, basta representar, para fortunas obterem. E, assim, de dois em dois anos, os sete se repetem, como num loop infinito de fartura de enganos.   Criado em : 1/6/2025 Autor : Flavyann Di Flaff

MUNDO SENSÍVEL

  E toda vez que eu via, ouvia, sorria, sorvia, sentia que vivia. Então, veio um sopro e a chama apagou.   Criado em : 17/01/2025 Autor : Flavyann Di Flaff