Nem sei bem como foi, lembro-me, apenas, de que foram meses de convivência virtual e fonada. Até chegar a um encontro real, no qual ficamos conhecedores um do outro.
Nas palavras que me dirigias, havia sempre insinuações de desejo que, em sua maioria, carecia de clareza. Mesmo assim, deixei-me envolver por esta fantasia que criaste a ponto de ser recíproco a este fingido anseio.
Um dia, que bem poderia ter sido o dia da concretização de tal vontade “nossa”, começaste a me evitar. Magoou-me saber que só passara de entusiasmo o que tão bem insinuaste para mim. Feriu-me mais ainda, saber, algum tempo depois, que estavas a “ficar” com alguém próximo a mim. Depois de mais essa falha, te detestei ainda mais e ao “amigo” dediquei grande desprezo.
Hoje, decorrido tão curto espaço de tempo, percebo que agiste como uma criança, que, sem a devida noção, ao encontrar uma arma, pensa se tratar de um brinquedo, então começa a manuseá-la e o inevitável acontece: Acaba ferindo alguém, pelo simples fato de estar ao lado dela. É assim que comparo o que fizeste comigo! Pegaste a paixão e brincando com o que não conhecias, acabaste por ferir a quem não merecia e, nesse caso, fora eu a vítima.
Criado em: 11/11/2002 Autor: Flavyann Di Flaff
Comentários
Postar um comentário