É com enorme pesar e revolta, que vejo a
cada fim de ano uma figura de aparência frágil e bonachona a invadir,
avassaladoramente, o íntimo das pessoas.
Por trás daquele sorriso terno, daquela
alegria aparente, esconde-se uma coisa esmagadora, viciante. Depois que ela
absorve a atenção das pessoas as fazem esquecer o real propósito desta festiva
data que é o Natal.
Hoje, vemos cada vez mais, que o ter se
sobrepõe aos reais valores de cada um − é o se você nada tem nada vale.
Este que aparece todo ano no período
natalino, nada tem de sincero, visto que não passa de um símbolo de um regime
insensível e materialista. É a presença viva do capitalismo selvagem que invade
nossas vidas, mudando nossos hábitos saudáveis e naturais.
Esse tal de papai Noel corrompe nossas
crianças, transformam nosso sadio pensar em algo desumano. Usurpa essa data
divina em seu nome, fazendo-nos esquecer, de vez, o que ela realmente
representa. A única coisa que lhe interessa é incutir nos outros, que para se
alegrar nesse dia, tem que presentear (leia-se aí, comprar e comprar). Por tudo
isso, é que devemos desprezá-lo e voltar a praticar o verdadeiro significado do
Natal.
Conclamo todos para repensarmos essa
corrosiva mania, que tanto desvirtua o Natal. Que possamos reverter esse
crítico quadro e retomemos o rumo à celebração original, que é e sempre será o
eterno festejar da vinda do nosso verdadeiro e único salvador, nosso Senhor
Jesus Cristo, filho de Deus Pai.
Devemos sempre celebrar o nascimento de Cristo e ainda mais forte nessa esplendorosa data. Deixemos de pensar no consumo supérfluo e desvairado, esqueçamos as dissimuladas confraternizações e cumprimentos, pois todos sabem (mas fingem não saber), que não passam de hipocrisia, já que a desunião e as palavras vazias são o que imperam nas relações humanas atuais. Enfim, que sejamos verdadeiros cumpridores dos ensinamentos do Criador, agindo assim, passaremos a vivenciar a real simbologia do Natal.
Criado em: 06/12/2003 Autor: Flavyann
Di Flaff
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