Como posso chamar de amor, paixão,
bem-querer ou de gostar, algo que se sente por outra pessoa, mas que de forma
alguma é correspondido? Fico sem nada entender, pois jamais pensei que fosse
assim o nobre vivenciar deste sentimento.
Só quando começava a brotar em mim este
sentimento, foi que demonstraste, que era só entusiasmo, o que aparentavas
sentir em tuas fingidas palavras. Muito sofri com essa constatação, e ainda
inconformado, porém fortalecido por outras decepções, aceitei este fim para o
que nem chegara a se concretizar.
Agora vou seguindo em frente,
distanciando-me de tua presença, de tuas palavras e vis ações. Contudo, ainda
pensando no que poderíamos ter sido, mesmo estando ciente de que fora melhor
ter findado assim.
O rancor ainda é presença diária em meu ser — fruto do teu inusitado desprezo. Certamente, enquanto ele durar, não terá mais nenhum valor para mim a tua pessoa! A partir deste momento, serás, apenas, uma amarga lembrança de algo que nunca deveria ter sido ensaiado e, muito menos, insinuado entre nós.
Criado em: 26/10/2002 Autor: Flavyann
Di Flaff
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