Hesito, quando vejo passar a Samael pelas ruas do mundo. Ao seu passar, seguiam-se urros de dor e desespero daqueles que sem desejar o receberam em suas casas. Poucos eram poupados, não se sabe o porquê, já que entre eles, muitos não mereciam tamanha misericórdia. Parecia não ter critérios, mas, com certeza, seguia os desígnios de algum senhor, visto que não sentia prazer ao realizá-los, agindo como uma besta-fera a cumprir cegamente uma missão. Diante do modus operandi, certamente, veio levar a vida de todos os primogênitos. Os mais velhos não deixam de ser os primeiros, afinal, eles precederam os seus.
Deixando um rastro de perdas irreparáveis, Samael segue levando a morte por onde lhe foi ordenado, provocando o êxodo de pessoas queridas para além dos limites terrenos.
Criado em: 26/07/2020 Autor:
Flavyann Di Flaff
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