Quando se deu conta, havia acumulado um monte de tralhas que adquirira, pagando um alto preço, ou criara em horas e horas de árduo trabalho cedidas. Tudo isso, no fim, para nada, já que aquelas só serviram para atrapalhar o seu caminhar – verdadeiras pedras de tropeço. Nessa hora, como é comum a muitos, pensou em personificar a existência, dando-lhe vida e, dessa forma, atribuir-lhe todas as parafernálias amontoadas, com malcriadas insinuações, típicas de quem deve e que, em vez de pagar, imputa tal dever a um fiador, como se ela assim o fosse de suas decisões e atos irresponsáveis os quais culminaram em consequências desastrosas. Mas reviu tudo o que cometeu até ali e fez o que devia, em vez daquilo que o pensamento desejou, assumiu a sua culpa, abrindo, com essa atitude, o caminho para a evolução de suas condutas e objetivos.
Criado em: 20/06/2020 Autor:
Flavyann Di Flaff
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