Nos mares da vida, sempre permaneceu no
cais, sem que o ímpeto de pescador o tomasse pelo braço e o levasse à luta
renhida entre pescador e o mar. Ficava pelo cais, não por conveniência ou
fraqueza, mas porque o reboliço que antecedia a ida ao mar o contagiava,
porquanto partícipe dessa rústica logística, a qual consistia, primeiro, no
preparo do alimento a ser consumido durante a marítima jornada, depois, em
arrumar os apetrechos pertinentes ao ofício e, por fim, na vistoria meticulosa das
embarcações. Porém, sem aquela formalidade típica dos conferentes comerciais,
já que tais ações faziam parte, não de uma obrigação, mas de uma construção de
histórias de vida.
No momento da partida, a atmosfera era de muita fé mútua, o burburinho harmônico, enquanto todos seguiam rumo à luta diária, para uns, na terra e, para outros, nos mares.
Criado em: 09/06/2020 Autor:
Flavyann Di Flaff
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