Nos recônditos do seu ser adentrou em busca de uma pedra bruta, que devidamente polida, dar-lhe-á uma joia rara. Nessa jornada, o cavaleiro invernal seguiu a estrada de mármore até chegar às profundezas do invólucro corpóreo. Lá, sob a penumbra das ações emocionais, encontrou a primitiva rocha. Pegou-a com a frieza de mais um labor diário e a colocou sobre a cabeça rumo ao ambiente neutro, no qual exerceria, com a força de um tenor, o ofício da cantaria. Talhando, com o cinzel da razão, a pedra bruta da emoção, constituindo-a em uma sólida gema singular, denominada equilíbrio, para, em seu dia a dia, utilizá-la na percepção e canalização positiva da razão e das emoções. Ajudando-o, desse modo, a seguir vivendo melhor nesta peripécia terrena.
Criado em: 19/06/2020 Autor:
Flavyann Di Flaff
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