Sinto-me
entalado,
como
se um nó cego
estivesse
no pescoço!
Excessos
de coisas ouvidas
e
não discutidas a tempo,
guardadas
nos arquivos mentais
que,
fatalmente, serão acessados
durante
recaídas, antes intermitentes,
agora
tão constantes. Vaivém de ondas
ao
sopé da falésia, frágil montanha, que,
erodida, se desfaz lentamente na rotina de
relações
patogênicas. Esse ir de encontro à rocha,
corpo
meu, faz-me cair no mar de angústias e sem respiro,
sucumbo
perante a dificuldade do existir.
Criado
em:
22/05/2020 Autor: Flavyann Di Flaff
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