Desde os primórdios, a Humanidade cultuava
coisas, seres inanimados, atribuindo-lhes poderes de acordo com a necessidade
do adorador. Com o passar do tempo, ocorreu uma mudança significativa, daqueles
permaneceram rumores, enquanto crescia a crença em um ser único, Oni- ao cubo,
totalmente senhor de si, livre das amarras terrenas. Milênios depois, uma
reviravolta se deu: os adoradores fizeram a junção daqueles cultos. A partir
desta, criaram a cristomização ou customização do cristo, do monoteísmo
mantiveram a referência de um só deus, e do politeísmo, predominante nesse novo
movimento, mantiveram a profusão de deuses a partir daquele e por meio do
antropomorfismo religioso.
A customização possibilita às inúmeras instituições religiosas dar a cada indivíduo a oportunidade de ter um deus exclusivo, pronto para satisfazer as suas vontades e mandar os inimigos para o inferno, bastando só, para isso, dar uma oferta de sacrifício físico ou material e depois pedir quando bem quiser. Por isso, como os gregos e romanos, que tinham um deus para cada fenômeno humano ou da natureza, hoje, temos semelhante processo para a resolução dos nossos problemas, de forma bem particularizada. Portanto, seja crente ou ateu, ninguém rejeita um deus para chamar de seu.
Criado em: 20/01/2021 Autor:
Flavyann Di Flaff
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