Pular para o conteúdo principal

PALAVRAS AO VENTO II

O mundo gira conforme a lógica da Economia. As sociedades são constantemente divididas em nichos de consumo, seguindo a lógica de reformulação do mercado. As relações não são geradas e alimentadas pela afetividade, mas pelos bens de consumo, é a objetificação dos afetos. O cuidado a respeito da saúde, educação e segurança, também segue a fria lógica econômica, já que nada é feito sem que haja uma determinação do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do Banco Mundial, os quais se impõem subliminarmente em cláusulas contratuais de empréstimos. Estes governam acima dos governos do mundo, citando suas regras e tentado criar uma Nova Ordem Mundial de união e escravismo religioso, conspirando por um governo cuja estrutura política e econômica seja integrada. Portanto, diante do exposto, vemos que há tempos vivemos a objetificação irrestrita da vida em todos os sentidos. Muitas vezes, não cremos nisso, porque o consumo indiscriminado satisfaz as nossas compulsões, e como o que agrada nunca é contestado, seguimos alienados e escravizados por aquele, que, mais cedo ou mais tarde, tornar-nos-ão obsoletos para o seu lógico existir.

Criado em: 05/08/2020 Autor: Flavyann Di Flaff


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ANDAR NA LINHA

  Quem se disfarçar por entrelinhas, um dia, o trem pegará!   Flavyann Di Flaff      03/10/2020

ILUSIONISTA DO AMOR

  O amante é um ilusionista que coloca a atenção do outro no ponto menos interessante, levando o ser amado a se encantar com o desinteressante. Quando o amante se vai, o amado age como um apostador, que, diante da iminência da perda, se desespera e tenta recuperar o que já foi. Mas, ao invés de encontrar o amor perdido, encontra apenas o reflexo de sua própria carência, como quem busca ouro em espelhos quebrados. Restando, então, ao amado, o desafio de enfrentar o vazio, reconhecer a ilusão e descobrir, enfim, que o verdadeiro amor começa, quando cessa a necessidade de iludir ou de ser iludido. Criado em : 14/11/2024 Autor : Flavyann Di Flaff

MUNDO SENSÍVEL

  E toda vez que eu via, ouvia, sorria, sorvia, sentia que vivia. Então, veio um sopro e a chama apagou.   Criado em : 17/01/2025 Autor : Flavyann Di Flaff