Nas colunas imponentes do templo da quarta ordem,
rabiscam mimimis de criaturas classudas criadas a pão de ló que, magoados por
injustas causas, massacram seus indiferentes criadores; formando um exército de
perturbadores capazes de soerguer um monumento temporário aos seus propósitos
mais insanos. A outra parte da plebe que murmure, chore e esperneie em um
teatro de remakes de cenas históricas muito conhecidas por sinal, no entanto
lembradas minuciosamente por poucos. Esses, conscientes observadores da
distopia instalada em um mundo cada vez mais efêmero aos nossos olhos nus,
totalmente despidos de uma visão esclarecedora de fatos e fakes – o trigo e o
joio da pós-modernidade. Olhos seduzidos por estímulos incessantes de uma luz
que a tudo nos revela, mas que, de nada, torna-nos conhecedores.
Para os conscientes, ao olharem para trás, a fim de entenderem o presente, o risco de virarem figuras sempre lembradas, porém nunca o de serem seguidas, esse é um projeto real na pauta da dinastia de hoje e de sempre.
Esta é a honraria dada, o ostracismo, em pomposos banquetes promovidos pela plebe domesticada, àqueles que afrontam o status quo. Assim, segue a Humanidade em célere estado tecnológico de putrefação.
Criado em: 08/08/2020 Autor: Flavyann
Di Flaff
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