Um dia, pensou ser o senhor de tudo! Distribuía sorrisos, palavras ternas, ações e gestos de amizade, como quem distribuía presentes interesseiros. Assim, levou a vida, dando valores e recebendo cortesias, porém, nisso não reparava, uma vez que o que importava e tinha valor era o que partilhava. Mal sabia que, ao se abster de doar afeto, a conta das coisas que dava só aumentaria, tornando-se impagável monetariamente, e o pior desse ato é que só receberia arremedos de sentimentos humanos, porquanto o que é humanamente original, não se compra, conquista-se com a legítima reciprocidade. Portanto, a interação com a família, com os filhos, com os amigos e com as pessoas que nos cercam, deve ser algo verdadeiro e prioritário.
Criado em: 5/8/2020 Autor:
Flavyann Di Flaff
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