Desse mundo imerso em uma eterna embriaguez alucinógena, quero o silêncio de suas bocas. Das cidades urbanizadas, quero o silêncio dos seus habitantes mecanizados. Dos vizinhos em eterna excitação sonora, quero o silêncio acolhedor. De você, quero a companhia silenciosa que compreende e conforta a minha alma ferida, na qual o falar mudo do seu olhar me diz tudo que necessito nesse momento. Depois desse diálogo áfono, deitar na cama do seu abraço e descansar o corpo e a mente cansados da opressão da realidade universal.
Criado em: 07/08/2020 Autor:
Flavyann Di Flaff
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