Nesse
momento de ausência, no qual a falta de inspiração foi a causa principal, mas não
a única. A vida segue em ritmo normal, estado esse, que, às vezes, entedia,
porque é sempre bom que algo abale as suas estruturas por certo período,
já que a mesmice leva ao comodismo, que, por consequência, incentiva o ócio do mecanismo de reação existente em cada um.
Um
tsunami até que cairia bem nesse mar de tranquilidade em que se encontram
certas vidas. Calmaria ruim e aparente, pois não representa a realidade
cotidiana, sempre repleta de necessidades inerentes ao viver humano. Entretanto, nada que
uma agitação como aquela não possa reverter. Visto que é na provação, que o homem
se fortalece e se assim não for, significa que ele já caiu em ruína.
Estando todos em aflição, teremos que assumir a responsabilidade, assim como fez o titã Atlas, de pôr nossos mundos nas costas para não os ver desabar e se
espatifarem no chão do fracasso. Estimulando, dessa maneira, a nossa força interior em reverter quadros desfavoráveis.
Na
vida sempre ocorrerão derrotas, só que estas sempre revigoram, para um novo embate, as forças
daqueles que ainda perseveram. Coisa que não acontece
quando se fracassa, pois já não há mais ânimo para lutar, expressão da total exaustão
de nossas forças.
Diante
dessa momentânea reflexão, a ausência de outrora, faz-se terminada. Todavia, ainda
seguiremos em busca de uma nova e longeva motivação, para mais escrever e melhor
viver.
Criado em: 30/ 10/ 2006 Autor:
Flavyann Di Flaff
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