Quando
nascemos, a alegria foi em dobro, pois era uma gestação de gêmeos. Fora
exatamente nessa data, há alguns anos, que conhecera a pessoa mais
especial de toda a minha vida. Mesmo sem ter ainda o discernimento das coisas,
pois estava em estado de estranhamento desse novo lugar, já sentia o imenso
amor que desse ser emanava.
Ao
longo de uma convivência maravilhosa, terna e enriquecedora, fui descobrindo
que a sua estatura, em nada refletia a imensidão de pessoa que era.
Eternamente
engajada no seu “dever” de mãe, já que não havia o peso de uma obrigação, mas sempre
de satisfação e de realização. Foi constantemente zelosa para com os seus
rebentos, sem nunca faltar com o amor, a atenção e a educação, criando todos com igualdade.
Chega
um tempo na vida, em que os filhos têm e precisam se apartar dos pais, atitude
necessária para o crescimento de todos. Todos sofrem, porém é a mãe que sempre
sente o aperto maior no coração, mesmo ciente que isso é a regra da vida. No
meu caso, quis o destino ou Deus, não sei ao certo, poupar a minha genitora de
tal sofrer e a levou ao seu encontro. Justamente nessa data, na qual, hoje, celebro
mais um ano de vida, por isso, o presente que me dou, é poder homenagear aquela
que me concedeu o maior e melhor presente do mundo, a
oportunidade de desfrutar esse grandioso tesouro chamado vida.
Criado em: 01/12/2006 Autor:
Flavyann Di Flaff
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