Pular para o conteúdo principal

IGNORANTES DA REALIDADE

Ultimamente, alguns jovens – os novos esclarecidos absolutistas −, levados por velhas raposas, estão acreditando e defendendo a ideia de que, se o Estado vir a ser O GRANDE PROVEDOR, tudo que é bem de consumo (leia-se os da modinha, que lhes alçam ao olimpo da aceitação de seus pares), ser-lhe-á dado, gerando, com isso, a igualdade social tão propagada por pseudorrepresentantes sociais.

Tolos! O Estado sendo SENHOR DE TUDO, ser-lhe-ão impostos menos que o básico para sobreviver, restando, para qualquer oposição, principalmente, a oriunda das camadas mais populares, a repressão. O Estado concentrando todos os poderes, criará leis e novos tributos sem a devida aprovação da sociedade, sempre de acordo com a situação vigente ou com um novo projeto que bem lhe convier. Além disso, os que irão gerir o Estado serão uma classe exclusivamente parasitária, vivendo à custa deste, não tendo ocupação definida, a não ser, defendê-lo e mantê-lo da forma como esteve todo o tempo. Qualquer coincidência com o comportamento estatal, da recente e tão desgastada dem(agogia)ocracia brasileira, é mera realidade.

Criado em: 11/04/2016 Autor: Flavyann Di Flaff

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MUNDO SENSÍVEL

  E toda vez que eu via, ouvia, sorria, sorvia, sentia que vivia. Então, veio um sopro e a chama apagou.   Criado em : 17/01/2025 Autor : Flavyann Di Flaff

ILUSIONISTA DO AMOR

  O amante é um ilusionista que coloca a atenção do outro no ponto menos interessante, levando o ser amado a se encantar com o desinteressante. Quando o amante se vai, o amado age como um apostador, que, diante da iminência da perda, se desespera e tenta recuperar o que já foi. Mas, ao invés de encontrar o amor perdido, encontra apenas o reflexo de sua própria carência, como quem busca ouro em espelhos quebrados. Restando, então, ao amado, o desafio de enfrentar o vazio, reconhecer a ilusão e descobrir, enfim, que o verdadeiro amor começa, quando cessa a necessidade de iludir ou de ser iludido. Criado em : 14/11/2024 Autor : Flavyann Di Flaff

ALICIADORES DA REBELDIA

         Nasce no asfalto quente, entre gritos roucos e cartazes mal impressos, o suspiro inaugural de um movimento popular. É frágil, mas feroz feito chama acesa em palha seca. Ninguém lhe dá ouvidos; zombam de sua urgência, ignoram sua fome de justiça. É criança rebelde pulando cercas, derrubando muros com palavras – ferramentas de resistência.           Mas o tempo, esse velho sedutor, vai dando-lhe forma. E o que era sopro, vira vendaval. Ganha corpo, gente, força, rumo. A praça se enche. Os gritos, antes dispersos, agora têm coro, bandeira, ritmo, batida. E aí, justo aí, quando a verdade começa a doer nas vitrines do poder, surgem os abutres engravatados — partidos, siglas, aliados, palanques — com seus sorrisos de vitrine e suas promessas de espelho, instrumentalizam o movimento para capitalizar recursos e influência política, fazendo-o perder a essência.           Chegam mansos, como quem só...