Na selva, de pedra são os corações, ecoam
gritos desesperadores – predador e presa travando a luta pela vida. Clareiras
de curiosidade abrem-se por entre as densas folhagens de conceitos e
comportamentos arraigados há séculos, são camadas e mais camadas, que, em um
átimo de contemplação, sequencialmente, são desfeitas, para, no mesmo instante,
fecharem-se em sua normalidade habitual.
A perturbação gerada naquele meio no qual
se propagou a onda sonora de desespero, ouvida a pouco, cessou na mesma
velocidade, o que proporcionou o retorno da vida selvagem à rotina pacífica das
aparências sociais.
Criado em: 28/09/2019 Autor:
Flavyann Di Flaff
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