A satisfação material espelha-se na
brevidade alucinógena do desejo, posto que ele surge e se esvai em um átimo de
tempo, para, em seguida, ressurgir sob outra forma ou nomenclatura.
O que tenho lido nas entrelinhas de preocupados
desabafos sobre a moderna condição humana, tão açodada pelo materialismo, é a
ausência da interação interpessoal de outrora. Essa perda não foi da noite para
o dia, ocorreu através de um longo e pernicioso processo, já que sólida era aquela
troca de humanidades.
Hoje, o materialismo, apoiado pelos
desvarios de desejos indômitos, domina a nossa breve existência, impondo uma
hegemonia patológica em um momento único para cada criatura, no qual deveriam
coexistir, apenas, a natureza humana e o espírito.
Criado em: 15/09/2019 Autor:
Flavyann Di Flaff
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