Ele que sempre podara suas asas, para, assim, não se sentir tentado a partir e deixar o que há muito o encantara. Hoje, já não se sente bem recebido e angustia-se pela hesitação alheia em assumir o
que os gestos já denunciam.
Olhar nos olhos já não tem mais o mesmo
encanto de outrora, pois falta reciprocidade. Soa como canto fúnebre o som da
voz que outrora embalava seus sentimentos.
Decidido, deixará suas asas crescerem e
quando estiverem completas, alçará voo. Não sabe o rumo, mas estará ciente de
que deixará para trás o que nunca lhe fora ofertado de verdade.
Criado
em:
23/08/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
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