O que dói mais na gente? Saber que o
ente querido já partiu ou se ele ainda está moribundo? Em ambos os casos, a
impotência nas nossas ações é fato consumado. Se já partiu, nada mais poderemos
fazer, e se está moribundo, pensamos e tentamos fazer algo, porém, mesmo assim,
ficaremos com a sensação de que não fora o suficiente.
Machuca mais o fato de saber que quem
está próximo fica indiferente e não ajuda. Entretanto, não se esquece de nos criticar,
acusar, julgar e de nos condenar por sofrer por dois.
Resta-nos, resilientes, dar um tempo,
refletir e reconhecer que já não há mais nada a fazer, a não ser despedir-se
daquele que se vai aos poucos, e renovar o espírito para os que virão,
aceitando, enfim, o que fora escrito e cumprido pelas partes envolvidas até ali.
Criado
em:
11/08/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
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