Ele sonhou tão intensamente, que tudo
parecia real! Via-se pequeno diante da rosa que cativara. Já não tinha olhos
para outra, dedicara-se com imenso ardor ao cultivo daquela que o encantara.
O tempo passava e ela parecia cada vez
mais bela. Fazia o impossível para vê-la exuberante. Assim, as primaveras iniciais
foram de esplendor. Logo depois, vieram as estações inadequadas e a rosa se
desfolhou, murchando.
Apesar do zelo contínuo, não percebia nenhuma vontade interior na rosa em se renovar. Então, sentiu que a perda se anunciava e isso já era caso encerrado. A dor de ver esvair-se o que antes era pujante o fez acordar do sonho e se deparar com a solitária realidade.
Criado
em:
23/08/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
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