Mesmo que, às vezes, saísse para visitar
as flores dos parques da cidade, meu coração permanecia fechado – receoso não
sei do quê. Sempre se justificava, dizendo que sentimentos não têm bula, quando
menos se esperava, já se estava destrambelhado.
Outro dia, tendo saído para as visitas habituais e já estando a uma certa distância, escuto alguém a gritar: abriu! abriu!!! Eu, que nada via, ignorei alheia euforia, já que estávamos em pleno mês de abril. Mas o que eu não imaginava, era o que realmente aquele entusiasmo representava: era o meu coração, outrora ensimesmado, que se abria definitivamente para o amor.
Criado em:
12/06/2021 Autor: Flavyann Di Flaff
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