Vivíamos
o hoje
como uma necessidade premente.
Quando assim se vive,
não reparamos se o pão é dormido,
se está com ou sem bolor,
se está inteiro ou faltando um pedaço;
apenas o digerimos
pela urgência da sobrevivência.
É o aqui e agora virando,
para nós, única e exclusivamente,
o tempo da satisfação
dos impulsos naturais,
que tanto falseiam
as nossas reais necessidades.
O resto vai ficando para um depois
que a todo momento
nos cobra uma consumação,
mas que, devido à procrastinação habitual,
nunca é efetivado por nós.
Permanecendo em um eterno entorpecimento,
fruto das ressacas de constantes fugas,
reflexo da nossa impotência
diante de uma dura realidade.
Criado
em:
13/02/2021 Autor: Flavyann Di Flaff
como uma necessidade premente.
Quando assim se vive,
não reparamos se o pão é dormido,
se está com ou sem bolor,
se está inteiro ou faltando um pedaço;
apenas o digerimos
pela urgência da sobrevivência.
É o aqui e agora virando,
para nós, única e exclusivamente,
o tempo da satisfação
dos impulsos naturais,
que tanto falseiam
as nossas reais necessidades.
O resto vai ficando para um depois
que a todo momento
nos cobra uma consumação,
mas que, devido à procrastinação habitual,
nunca é efetivado por nós.
Permanecendo em um eterno entorpecimento,
fruto das ressacas de constantes fugas,
reflexo da nossa impotência
diante de uma dura realidade.
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