Os agentes de divisão incutiram na subdivisão que cada um fortalecesse o seu lado, pois só assim a ideologia seria introduzida na geral de cada grupo. Assim se fez e, hoje, é cada grupo por si – reinos encantados de uma pretensa nova humanidade. No discurso inflamado de “um por todos, todos por um”, apelo doutrinário, a segregação do proletário dentro do grupo dos proletariados foi sentida. A consequência disto foi o revide da natureza humana ofendida, quem fingia ser todos, tirou a carapuça e se fez um. Em cada repartição, esfera de poder, a ambição – vaidade de todos –, aflorou com força e se empoderou. Riu da cara dos seus, desqualificou o inqualificável e rompeu o elo. A individualidade não gostou de ser oprimida pela coletividade de ideais teóricos e quiméricos, já que, na prática, o que vigorava era a centralização do comando. Por isso, o vírus do ego ferido se espalhou de forma avassaladora em cada novo segmento comercial dessa sociedade anômala, desmascarando e desconstruindo o projeto da homogeneização ideológica de cunho separatista e sectário. Portanto, como mostrado em um microcosmo midiático, a contradição humana prevaleceu, novamente, à pretensão de uma dominação coletiva.
Criado em: 06/02/2021 Autor:
Flavyann Di Flaff
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