Não
se reprima!
Caia de boca na fruta que gosta.
Vista toda roupa que lhe cair bem.
Fale o que lhe vier à cabeça.
Use e abuse do corpo seu.
Extrapole os seus limites.
Atire-se nos abismos que desejar.
Só não se deprima,
quando daquela fruta enjoar
e da outra querer provar.
Quando uma roupa qualquer
não mais combinar.
Quando ao falar o que quis,
ouvir o que não queria.
Quando, após o deleite de sua carne
por consentimento próprio,
descobrir que foi usado
como um mero objeto.
Quando, pelos seus excessos,
destruir a própria saúde.
Quando, por fim,
encontrando-se em um dos abismos,
nos quais se atirou, pedir por socorro
e ninguém escutar,
ignorando o seu chamado.
Criado
em:
12/02/2021 Autor: Flavyann Di Flaff
Caia de boca na fruta que gosta.
Vista toda roupa que lhe cair bem.
Fale o que lhe vier à cabeça.
Use e abuse do corpo seu.
Extrapole os seus limites.
Atire-se nos abismos que desejar.
Só não se deprima,
quando daquela fruta enjoar
e da outra querer provar.
Quando uma roupa qualquer
não mais combinar.
Quando ao falar o que quis,
ouvir o que não queria.
Quando, após o deleite de sua carne
por consentimento próprio,
descobrir que foi usado
como um mero objeto.
Quando, pelos seus excessos,
destruir a própria saúde.
Quando, por fim,
encontrando-se em um dos abismos,
nos quais se atirou, pedir por socorro
e ninguém escutar,
ignorando o seu chamado.
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