Oh,
como fui perder-me por esta estrada da vida!
Talvez
tenha sido, demasiadamente, ingênuo,
a
ponto de não perceber que o que escolhi,
não
seria o suficiente para evoluir o meu ser.
Escolhas,
algumas feitas inconscientes,
outras
acossadas por uma segurança frágil,
que
muito me iludiram, já que pareciam,
de
certa forma, garantir alguma coisa,
mas
que, no fundo, não garantiam nada.
Por
elas, deixei de seguir meus impulsos,
que
tanto me exigiam ação,
todavia,
devido aquelas, pensei e, por fim,
hesitei,
sem tomar consciência do que me causariam.
O
tempo passou e paguei um alto preço!
Hoje,
já não tenho base sólida para decidir.
Sofro
angustiante arrependimento,
seguindo
vida afora sem norte.
Vida
vazia de sentidos,
mas
repleta de traumas existenciais.
Manancial
de onde bebem os meus piores fantasmas.
Criado
em:
21/03/2020 Autor: Flavyann Di Flaff
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