Um dia te
encontrei sentada no banco da praça, estavas com o semblante tristonho.
Comovido, perguntei o porquê do teu sofrer e respondendo, disseste-me apenas
que necessitavas de alguém, não por estar sofrendo, mas para o ter sempre ao
teu lado. Como paixão por ti, eu sentia, visto que há muito te queria, pensei
em atender ao teu pedido e, indiferente, já foste aceitando-me. Empolgado que
fiquei, nem reparei nesse detalhe: a tua indiferença.
Hoje, porém, quando te peço um beijo, o negas. Antes que eu pergunte, justificas, dizendo sempre, que, naquele dia, como estavas triste e sozinha, decidiste pegar o primeiro que surgisse e te abordasse, naquele momento fora eu. Não satisfeita, ainda, disseste que o meu amor nada valia, que coisa melhor, logo arranjarias. Infelizmente, só depois de magoado, é que fui perceber, que fora usado, tão somente, para curar a tua fossa, devido a um amor desfeito.
Criado em: 05/06/1991 Autor: Flavyann
Di Flaff
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