Diante da impulsividade da carne,
fraquejei. Não tive maturidade suficiente para resistir, uma vez que, na
juventude, somos assolados por arroubos constantes. Alguém apressou-se em ti
contar uma versão sórdida do momento, interpretação convincente e conveniente para
a tua presente curiosidade. Absorveste tudo como um sedento perdido no deserto
da dúvida, e disso não te recrimino, visto que nele te coloquei.
Sofreste por noites, bem sei. Porém, digo-te que palavras alheias em demasia, só fizeram o teu sequioso coração afogar em prantos vãos. Forjaram-me como o grande vilão, todavia eu também fui vítima da insegurança que prevalecia em nossa relação. Diante disso, assumo que fui fraco e não resisti à primeira tentação que me assolou, por isso, peço-te perdão. Retomemos, resolutos, o que abalado estava.
Criado em:
11/05/2021 Autor: Flavyann Di Flaff
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