Quando a última folha da mudança sofrida
cair e a estação da melancolia se for, só restará a saudade de tudo o que ficou
por acontecer, por falar, por dar reciprocidade, por desfrutar, por viver
enfim. Mas, tão logo surjam as primeiras flores primaveris, o ânimo estará
renovado, trazendo novas oportunidades, infinitas possibilidades e inúmeras
outras sensações. Mudam-se as fases, as estações, permanecem sempre as
lembranças daquilo que foi vivido ou deixado por viver naquelas.
Quando os acontecimentos externos
predominam sobre o que é produzido, provocado internamente, perdemos o jeito
leve de viver e ver as coisas, as relações. Perdemo-nos em culpas, medos e
questionamentos sem sentidos, com isso interrompemos um ciclo, que deveria ser
natural. Afinal, cair, machucar-se e levantar-se fazem parte do aprendizado,
porém, ultimamente, estamos a nos privar da vivência daquilo que é natural.
Cansei! Chega! Não há mais espaço para murmuração! Então, que se vá, que mude, que se renove e ressurja como a Fênix, simbolizando, com a morte, o seu renascimento pleno.
Criado em: 10/08/2014 Autor: Flavyann
Di Flaff
Comentários
Postar um comentário