De forma indiscutível,
somos palhaços de nossas perdidas ilusões
a distribuir risos zombeteiros
aos autoflagelados curiosos pelas agruras alheias.
Somos todos habitantes de um mundo
em constante decadência física e moral,
divididos em sociedades irremediavelmente doentias.
Eternos fugitivos de si mesmos!
Como se fosse possível fugir do encontro inexorável
que gera a autoconsciência de nossas reais condições existenciais.
Sigamos, então, como se estivéssemos numa ópera bufa,
cantando para disfarçar os males
que nos consomem dia a dia.
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