Foi
nos bares da vida,
sala de estar do caos,
que conheceu os falsos amigos
e as damas materialistas da sedução.
Naqueles,
curtiu as festas oníricas
que o levavam ao falso Nirvana,
regadas por fluídos dionisíacos
até inspirar traços brancos e inodoros,
que produziam o abstracionismo de si.
Na
piscina do caos, mergulhava,
e ao abrir os olhos,
uma cortina transparente lhe mostrava
uma imensidão de prazeres.
Da
luz, deu-se um estalo!
Daquelas festas se apartou,
os amigos de farra
da sua aba tirou;
da necrofilia criou aversão,
quando desprezou o colo
das damas materialistas da sedução.
Agora
sóbrio,
encarando a realidade da existência,
viu que, sem controle,
foi barco de Caronte
vagando pelo rio da dor.
Criado
em:
03/01/2022 Autor: Flavyann Di Flaff
sala de estar do caos,
que conheceu os falsos amigos
e as damas materialistas da sedução.
que o levavam ao falso Nirvana,
regadas por fluídos dionisíacos
até inspirar traços brancos e inodoros,
que produziam o abstracionismo de si.
e ao abrir os olhos,
uma cortina transparente lhe mostrava
uma imensidão de prazeres.
Daquelas festas se apartou,
os amigos de farra
da sua aba tirou;
da necrofilia criou aversão,
quando desprezou o colo
das damas materialistas da sedução.
encarando a realidade da existência,
viu que, sem controle,
foi barco de Caronte
vagando pelo rio da dor.
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