Por não se reconhecer instável, ela caiu
em si! A máquina do sistema tropeçou na própria soberba, ficando ao rés do chão
por alguns minutos, tempo suficiente para que a vida despertasse por entre o asfalto
da consciência há muito sufocada. Porém, parte dela, fragilizada, diante do sol
inclemente da realidade, desesperou-se e, murmurando, reivindicou a volta
imediata de quem lhe oportuniza a servidão voluntária, hoje e sempre.
Então, como por encanto, a máquina se levantou e, poderosa, com sua retórica algorítmica, reconquistou os recém-desamparados da praticidade e da comodidade modernas.
Criado em:
05/10/2021 Autor: Flavyann Di Flaff
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