Como o agricultor sertanejo que, só com um
olhar breve no céu, sabe se o plantio vai vingar ou não, pressinto a seca
mortal no campo outrora fértil das relações! Como o jogador que antevê o
próximo lance, prevejo a má sorte à espreita do que virá! Como a fera faminta
que prevê o bote certeiro na presa desatenta, sinto que qualquer ação, neste momento,
será vã! Tudo isso concorre para comprovar o que, há muito, já ocorre
subliminarmente.
Sinto-me só, pois apenas a Incerteza ronda faminta ao redor, implantando o terror no que já se encontra frágil, quase sem vida. Ser vítima daquela é só questão de tempo e este acelera seus passos rumo ao desfecho esperado, mas não desejado por quem, um dia, pensou ser eterno.
Criado
em:
11/09/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
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