Brinquedo esquecido, logo substituído
por um novo. Brinquedo comprado, devido à persuasão contínua de um senhor da
lábia. Homem dissimulado de palavras ternas e encantadoras. Canto de sereia aos
ouvidos do cliente desejoso. Esquecido dos fortes e antigos laços com o
brinquedo ofertado de coração.
Criança perversa que, com pressa,
negligenciou a presença do brinquedo, outrora amado. Brinquedo abandonado,
parado, vendo a vida passar. Tristeza tamanha, dor sem fim, pois, noutro lado
daquele mundo, criança necessitada não pode brincar. Brinquedo não pode
comprar, mas se a criança perversa o brinquedo desprezado doar, a felicidade
vai até à outra criança, assim que o brinquedo desejado chegar.
Criado
em:
11/09/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
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