Pular para o conteúdo principal

COISAS DO CORAÇÃO

Já se diz, há séculos, que ninguém é dono de ninguém e que nada é para sempre! Portanto, esse negócio de sair por aí dizendo que fulano ou sicrana me perdeu é puro engodo para atrair apoio emocional à causa perdida. É retórica de quem ainda não se conformou que, nesta vida, tudo é passageiro, restando, apenas, as marcas indeléveis na memória de cada um, que tanto podem ser boas ou ruins, dependerá, na ocasião, do ponto de vista e do sentimento dos envolvidos.

É típico do ser humano, quando uma relação termina, seja de que tipo for, falar horrores dos que decidiram partir sozinhos noutra direção, e depois que o mundo dá voltas, acabar se envolvendo, de novo, com aqueles que partiram e foram execrados. Essa ação é denominada de “cuspir no prato que comeu”, portanto, solteiros(as), recentes ou não, acalmem-se e vivam as oportunidades que a vida proporciona, porque as que já se foram não voltam mais. Contudo, as coisas do “coração” são imprevisíveis, de repente, aquelas voltam refeitas, renovadas, por isso, melhor não opinar ainda no calor dos acontecimentos e da emoção. Resguarde-se e deixe a “poeira baixar”, poupe-se para emoções mais agradáveis com uma nova figura ou até, quem sabe, com aquela velha, que tanto fora amaldiçoada por você. Uma vez que seu ponto de vista e seu sentimento, antes, contrários, hoje, devido à necessidade de uma companhia, podem ter sido revistos e renovados, tornando-os novamente acessível àquela figura “tão desprezível”. 

Criado em: 26/09/2013 Autor: Flavyann Di Flaff

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ANDAR NA LINHA

  Quem se disfarçar por entrelinhas, um dia, o trem pegará!   Flavyann Di Flaff      03/10/2020

ILUSIONISTA DO AMOR

  O amante é um ilusionista que coloca a atenção do outro no ponto menos interessante, levando o ser amado a se encantar com o desinteressante. Quando o amante se vai, o amado age como um apostador, que, diante da iminência da perda, se desespera e tenta recuperar o que já foi. Mas, ao invés de encontrar o amor perdido, encontra apenas o reflexo de sua própria carência, como quem busca ouro em espelhos quebrados. Restando, então, ao amado, o desafio de enfrentar o vazio, reconhecer a ilusão e descobrir, enfim, que o verdadeiro amor começa, quando cessa a necessidade de iludir ou de ser iludido. Criado em : 14/11/2024 Autor : Flavyann Di Flaff

MUNDO SENSÍVEL

  E toda vez que eu via, ouvia, sorria, sorvia, sentia que vivia. Então, veio um sopro e a chama apagou.   Criado em : 17/01/2025 Autor : Flavyann Di Flaff