Já se diz, há séculos, que
ninguém é dono de ninguém e que nada é para sempre! Portanto, esse negócio de
sair por aí dizendo que fulano ou sicrana me perdeu é puro engodo para atrair
apoio emocional à causa perdida. É retórica de quem ainda não se conformou que,
nesta vida, tudo é passageiro, restando, apenas, as marcas indeléveis na
memória de cada um, que tanto podem ser boas ou ruins, dependerá, na ocasião,
do ponto de vista e do sentimento dos envolvidos.
É típico do ser humano, quando uma relação termina, seja de que tipo for, falar horrores dos que decidiram partir sozinhos noutra direção, e depois que o mundo dá voltas, acabar se envolvendo, de novo, com aqueles que partiram e foram execrados. Essa ação é denominada de “cuspir no prato que comeu”, portanto, solteiros(as), recentes ou não, acalmem-se e vivam as oportunidades que a vida proporciona, porque as que já se foram não voltam mais. Contudo, as coisas do “coração” são imprevisíveis, de repente, aquelas voltam refeitas, renovadas, por isso, melhor não opinar ainda no calor dos acontecimentos e da emoção. Resguarde-se e deixe a “poeira baixar”, poupe-se para emoções mais agradáveis com uma nova figura ou até, quem sabe, com aquela velha, que tanto fora amaldiçoada por você. Uma vez que seu ponto de vista e seu sentimento, antes, contrários, hoje, devido à necessidade de uma companhia, podem ter sido revistos e renovados, tornando-os novamente acessível àquela figura “tão desprezível”.
Criado
em: 26/09/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
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