Ah, as quatro estações! Quando elas se
alternam, muda o tempo, o vento, o jeito dos seres a recebê-las. As árvores
mudam as suas folhagens em cor e cheiro, renasce o que antes parecia morto.
São fases majestosas que se completam a cada ciclo encerrado.
Por mero capricho, tende o homem a
querer imitar o que a natureza para si criou e, por isso, cheio de pretensão,
pensa em fazer melhor. Rapidamente, começa a mudar as coisas que regem a sua existência, fazendo daquilo que ontem era uma solução, em um novo problema; daquilo que só lhe
causava alegrias, em uma tristeza sem fim. Fazendo, também, renascer expectativas pessoais
sobre o que mal conheceu, provocando o surgimento de frustrações para si. Por
fim, antecipa sofrimentos em relação a coisas que inexistem em sua vida, uma vez que só habitam a sua mente e, assim, fazendo inversões de valores, mudando o que
não devia, vai interferindo, erroneamente, no ciclo natural e perfeito das
coisas que regem a sua vida, para, só depois, ver-se invadido pelo
arrependimento. Só aí então, percebe que não é senhor de si, nem tão pouco, das
coisas que regem a natureza... do mundo, dos homens.
Criado
em:
24/02/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
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