Quando a ignorância é um plano de Estado, disfarçado em política de governo, os representantes, democraticamente escolhidos, fragilizam a estrutura educacional. A massa, afundada na ignorância institucionalizada, permanece alheia à realidade que a cerca, alienando-se ao primeiro, que, retoricamente, apresenta-se como salvador da pátria. E como o mundo é dual, a existência de um só lado é incoerente a essa lógica, então, travestido de oposto, capa que bem serve para qualquer um dos lados, a depender da conveniência, surge o adversário. Então, em busca de um pertencimento suicida, levado pela lógica insana de que se deve escolher uma posição, mesmo que ambas representem o mal absoluto, a massa se submete aos caprichos do benfeitor escolhido, demonizando, de forma recíproca, o “anti-herói”, aquele, que, na estratégia institucional montada, servirá de escada para o outro chegar ao poder. E, assim, marcados e também ferrados literalmente, segue o “povo marcado, povo feliz”! Criado em : ...