Uma vez disseram que votar não é um favor, nem é troca por esmola: É poder que o povo tem de mudar quem lhe controla. Mas de que adianta a mudança, se quem assume, repete a lambança, desfazendo o que o outro não fez, afundando o país mais uma vez. Mostrando que o jogo continua o mesmo, só as regras são mudadas com traquejo, e o povo, entre sobreviver e se impor, vira peça descartável de um jogo sem pudor. Encantado por falsas promessas, hipnotizado por propagandas, o povo esquece que a liberdade não se compra com demandas. Sem consciência, o voto é grilhão, que prende a própria nação a um eterno estado de sobrevivência, no qual se despreza a realidade ao redor em busca da própria subsistência. Quando a necessidade fala, a consciência se cala, e a fome, com voz de comando, dita em quem se está votando, já que o prato vazio pesa mais que a ideia de um país eficaz. Então, o candidato investe em nova promessa, e, assim, o círculo vicioso recomeça. Criado e...
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!