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UMA BREVE ANÁLISE


Êxodo 24:12: Disse o Senhor a Moisés: “Suba o monte, venha até mim e fique aqui; e lhe darei as tábuas de pedra com a lei e os mandamentos que escrevi para a instrução do povo”. Êxodo 31:18: “Quando o Senhor terminou de falar com Moisés no monte Sinai, deu-lhe as duas tábuas da aliança, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.

João 8:1-12

  1.          Jesus, porém, foi para o monte das Oliveiras.
  2.       Ao amanhecer ele apareceu novamente no templo, onde todo o povo se reuniu ao seu redor, e ele se assentou para ensiná-lo.
  3.       Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar em pé diante de todos
  4.        e disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério.
  5.        Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz? "
  6.       Eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para acusá-lo. Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo.
  7.       Visto que continuavam a interrogá-lo, ele se levantou e lhes disse: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela".
  8.        Inclinou-se novamente e continuou escrevendo no chão.
  9.       Os que o ouviram foram saindo, um de cada vez, começando com os mais velhos. Jesus ficou só, com a mulher em pé diante dele.
  10. 10.  Então Jesus pôs-se de pé e perguntou-lhe: "Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?”
  11. 11.  "Ninguém, Senhor", disse ela. Declarou Jesus: "Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado".
  12. 12.  Falando novamente ao povo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida".

Percebemos pela leitura e através dos grifos em ambos os livros bíblicos, que Jesus repetiu o gesto de Deus. Mas não simplesmente para repetir a feitura da Lei Sagrada (o Decálogo) ou revogá-la, já que a conhecia bem, porém para aperfeiçoá-la.

Trazendo para a realidade atual, entendemos que não viemos ao mundo para, simplesmente, seguirmos os passos dos nossos pais; fazendo as mesmas coisas, repetindo ou continuando as suas ações e/ou atitudes. Como também não viemos para renegá-los, desvalorizá-los, mas para construirmos e seguirmos o nosso caminho, aprimorando, aperfeiçoando todo o legado deixado por aqueles que nos antecederam.

Não devemos ser instrumentos para, por exemplo, dar continuidade a uma intriga entre nossos pais e seus familiares, cristalizando rancores antigos e que a nós são alheios. Devemos, portanto, ser uma versão renovada dos que nos antecederam.

Criado em: 07/04/2019 Autor: Flavyann Di Flaff


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