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MENOS FALÁCIA E MAIS MUDANÇAS REAIS

Alardeia-se o uso de 10% dos royalties do pré-sal na Educação, como se fosse a salvação da lavoura que tanto se ansiava. Puro engodo de quem tem outros propósitos, que, de longe, correspondem ao que é imprescindível. Não é preciso ser um especialista da área para saber que, se esses tais 10% forem realmente (sub)utilizados na educação do jeito que ela se encontra, será o mesmo que lançar pérolas aos porcos, já que o sistema educacional brasileiro está sucateado em todos os sentidos. Como também sabemos que aumentar alguns dígitos nos contracheques dos funcionários, não se traduz, de fato, na melhoria da produtividade e, muito menos, em excelência na execução dos serviços. Temos como exemplo cristalino do que foi dito, a situação dos três poderes (Legislativo, Executivo e o Judiciário) do nosso país. As folhas de pagamento sempre vultosas, frutos advindos de uma “recente” irmandade entre os poderes, do tipo, se não posso vencê-lo, me junto a ele, adquirindo as mesmas benesses. Apesar disso, das remunerações mais que merecidas, não vimos melhoria na prestação dos seus respectivos serviços, pelo contrário, vimos que continuam demasiadamente burocráticos e desesperadamente lerdos, contribuindo negativamente para a vida de toda a sociedade brasileira. Portanto, antes de alardear pretensas soluções, estas, insignificantes diante da realidade dos problemas existentes, deve-se sim, promover uma ampla e irrestrita mudança no sistema viciado e carcomido dos poderes que regem esta nação.

Criado em: 20/10/2014 Autor: Flavyann Di Flaff

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