Os dias estão a passar como uma paisagem vista da janela de um trem-bala, da qual quase nada conseguimos aproveitar, a não ser, apenas, a finitude desse momento diante dos nossos olhos.
Bom seria, se aqueles passassem, feito procissão, pelas ruas de nossas vidas, tão devagar, que nos pareceriam nunca findar.
Parafraseando um trecho daquela música do cancioneiro nordestino, que a gente pudesse de fato, ir oiando e vivendo coisa a grané, coisas qui, pra mode vê e viver, o tempo tinha que passar como se andássemos a pé.
Criado em: 19/05/2013 Autor: Flavyann
Di Flaff
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