Quem só milita, não luta! Segue apenas os
líderes que se autodenominam defensores de pautas pós-modernas de igualdade,
assimilando suas retóricas alienantes baseadas no argumento torpe do “nós
contra eles”, sem refletir, sem questionar, simplesmente, seguindo-os e
replicando-as, como meros papagaios de pirata – engrenagens de uma máquina
movida à ambição pura. Quem assim procede, conseguirá, tão somente, a evolução
belicosa de oprimido para opressor, perpetuando a violência que aqueles líderes
apregoam ser vítimas e abominar.
Toda essa abstração coletiva é motivada
por uma sede de poder, ou seja, quem a criou teve e tem o único intuito de
frequentar as altas esferas, e não o de buscar o bem-estar de todos os seus,
mesmo que, para isso, tenha que os manipular indiscriminadamente.
Ascensão social sem uma base intelectual e
humana sólida não passa de engodo, é como pegar o elevador, e não as escadas
para subir. Nestas, a queda e as consequências são rápidas e leves, tempo
suficiente para refletirmos, sem traumas, sobre em que erramos, consertarmos e
seguirmos em frente; enquanto naquele, a queda é rápida e grave, gerando
consequências que deixam traumas para sempre.
Esta luta entre classes endossa os diferentes e irreconciliáveis interesses existentes nos grupos que se dizem alinhados à mesma luta. Na verdade, cada classe tenta impor, constantemente, seus interesses sobre o da outra. Portanto, vence quem tem maior força material para subjugar o outro grupo e impor seus interesses, tornando-se dominante e conseguindo o êxito tão almejado que é chegar ao poder.
Criado
em:
27/09/2023 Autor: Flavyann Di Flaff
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