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À MARINA

A criança de tudo se encanta por nada saber do que vê! Portanto, de início, basta-me sentir que existes e nada mais, até esse momento, quero saber de ti. Para que, assim, a cada encontro, estando diante do ainda desconhecido, possa olhar-te sempre com um novo encanto.

Aline te via, todo dia, a vagar lindamente em seus pensamentos. Um desejo de ti ter ao lado dela, palpável, ao alcance dos seus sentidos, ali nascia. Mas, antes, vieste em canção – um mantra que emocionava e esperançava a sua alma mater.

Passado o tempo, hoje és real! Tudo que ela desejou, pensou e cantou foram prenúncios de tua vinda e, agora, aqui estás. Como não vir a amar a Marina − menina moleca, levada da breca, feliz de si!

Vem mostrar, para nós, que ainda dá para se encantar com as coisas deste mundo. Que a curiosidade nos proporciona descobertas inesperadas, pois pensar que de tudo se sabe, não está com nada. Vem! Vem com toda a tua vivacidade! Uma vez que o mundo te espera com doçuras e travessuras. Contudo, antes dessas escolhas, ficarás no conforto e na segurança dos teus pais.

Abraço daquele que ainda irás conhecer. 
11 jun. 2016


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