O
passado, há muito tempo, não se veste como se fizesse uma propaganda de
naftalina. A partir da pós-modernidade, traja-se com a narrativa do momento,
ainda cheirando às conveniências e aos interesses do tempo presente.
Refeito
sob novos tons, não nega a sua essência, pelo contrário, ratifica a banalização
como instrumento de aceitação coletiva para todo tipo de violência. Em tempos
de “redes sociais”, a demanda por vieses de confirmação só aumenta, o que
fortalece a polarização instaurada pelos que se revezam no poder.
Parece
que não há solução a médio prazo, já que o pensamento crítico foi substituído
pelo julgamento moral instantâneo, pois, a partir de uma postagem manipuladora,
o júri é convocado. É a holofotação aliciando os instintos mais primitivos dos
incautos navegantes dos mares virtuais, a fim de produzir a espetacularização
de temas dissonantes da realidade cotidiana.
A cada novo salvador da pátria, um falso despertar! Quando despertaremos de fato? Talvez sejamos engolidos pela falácia de um entendimento simplista de alguns adeptos da pós-modernidade, que afirma que não existe mais verdade. E, assim, segue a humanidade!
Criado em: 08/3/2025 Autor:
Flavyann Di Flaff
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