A roda do tempo, mentalmente, criada, continua a girar. Ri-se Cronos de tamanha ingenuidade humana, porque celebram o fim de algo que é um contínuo infinito. Vislumbram mudanças além-mar, e não a partir de suas essências, por isso, não há evolução de fato, só desejos fugidios, externados na expressão vaga “ Alea jacta est ”, na qual se joga tudo nas mãos do destino. Agindo assim, como as mulheres de Jó e de Ló, serão monumentos em homenagem à Estática. Por isso, enquanto não atravessarem o Rubicão e confrontarem a si mesmos, seus votos serão mera ufania – celebração alienante de pseudovirtudes e conquistas. Criado em : 30/12/2024 Autor : Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!