Lá vai o tempo correndo feito menino arteiro, depois de fazer arte. Ao ver a cena, injuriado, saí correndo feito besta atrás dele, com a intenção de puni-lo, quando, na verdade, puniria a mim mesmo. Porque o tempo, por mais que façamos, não volta atrás, é prego batido e ponta virada. Pelo tempo e pelas circunstâncias da vida, tornei-me rude. Por medo de perder o pouco do muito que ainda me resta, virei um egoísta. Tolice minha! Angustiar-me com o que não tenho controle, com o que já me foi destinado. Porque a vida é como o tempo, só importa o presente, sem o ranço do passado e sem a agonia desesperadora do porvir. Criado em : 26/06/2024 Autor : Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!