Chegou de mansinho e aboletou-se na sala de estar do meu peito. Como uma velha
conhecida, começou a falar sobre pessoas queridas, trazendo à tona inúmeras
lembranças de uma agradável e inesquecível convivência que tive com elas.
Conversamos
sobre tantas coisas, principalmente, àquelas que estão guardadas em minhas
memórias afetivas. Foi uma tarde de conversa longa e silenciosa, repleta de histórias e causos, que me fez
reviver ternos momentos de minha vida.
Assim que teve vontade, partiu, mas não sem antes se despedir de mim. Demo-nos um longo e apertado abraço, e enquanto envolvido estava por ele, coloquei o meu rosto em seu ombro e me desfiz em copiosas lágrimas. Nesse ombro amigo, senti-me de novo no aconchego do abraço daqueles que se foram, deixando uma incessante saudade que sempre vem visitar-me aleatoriamente, como ocorreu no dia de hoje.
Criado
em: 01/11/2022 Autor:
Flavyann Di Flaff
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