Quando
cala, tudo nele fica à espreita daquilo que não é seu, pois é alheio à sua
vontade, aos seus sentimentos e à incerteza de lhe fazer bem ou não. Tudo lhe é
curiosamente suspeito, até que escute e processe tudo que lhe foi dito no
momento.
No silêncio, a observação atenta é a expressão do que logo quer falar, mas prudente se cala. Como se colhesse mais subsídios para embasar as palavras que podem ser ditas, como resposta de forte argumento, em frases com sons coerentes e coesos a qualquer momento, sendo compreensíveis a todo e qualquer ser vivente que lhe inquira insidiosa e inadvertidamente.
Criado
em: 15/08/2013 Autor:
Flavyann Di Flaff
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