O
ter-de-ser é opressor,
mas
o ter para ser é bem pior.
Troco
a complexidade humana
pela
simplicidade animal.
Quero
a alegria efêmera
do
não ter desistido, insistindo
na
feitura septuagenária
da
massa lúdica do momento.
Agrada-me
o não saber da fé,
viver
sob a promessa de mudar,
de
vida, de comportamento, de lugar.
Desagrada-me
toda a glória,
cristalizada
ou temporária,
pois
seja qual for, ofusca a revelação
do
ser, do ser que(m) sou.
Do
encontro de quem fui
com
o que sou,
nasce
quem poderei ser.
Delírios
de quem ainda
não
se fez perfeito,
completude
em construção.
Criado em: 10/02/2019 Autor: Flavyann Di Flaff
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